“História do Montanhismo no Rio de Janeiro é resultado de um trabalho de mais de dez anos de pesquisa, ao longo dos quais Waldecy Lucena organizou um acervo com centenas de boletins de diversos clubes excursionistas, alguns deles já extintos, um acervo iconográfico com mais de 2000 fotos, além de documentos históricos diversos. De posse deste material, Waldecy decidiu realizar ele próprio uma promessa que ouviu ao longo de seus vintes anos de montanhismo: a publicação de um livro sobre a história deste esporte.
Autor: Waldecy M. Lucena.
264 páginas. 14 x 21 cm. 2º edição.
Editora Publit.
Através das páginas deste livro, o leitor se remete ao passado e pode participar de excursões pioneiras, contadas em seus relatos originais, presenciar feitos seminais e conhecer seus autores, estampados em belíssimas fotos. A história do montanhismo no Rio de Janeiro revela verdadeiros heróis, que galgaram nossas montanhas, desde as menos desafiadoras até aquelas que pareciam impossíveis de serem conquistadas. As razões precisas que impeliram estes homens e mulheres a tais façanhas são desconhecidas. Mas uma atitude comum permeia suas iniciativas: a reverência à natureza.”
Com 264 páginas e 156 fotografias este livro traz o relato de conquistas importantes como do Dedo de Deus, da Agulha do Diabo e do Pico Maior de Friburgo, entre outras.
Um livro imperdível e muito bem escrito. Waldecy consegue nos contar grandes histórias de forma empolgante, dinâmica e divertida. Leitura obrigatória para todo montanhista!
Veja um parágrafo do capítulo “A década de 1940, a era do consolidação”: “O evento que marcou o início desta nova etapa do montanhismo no país foi a conquista da Agulha do Diabo, em 1941, por membros do CEB. Este foi um dos maiores feitos deste esporte no Brasil, não apenas pela forma como foi planejado, mas, principalmente, por sua extrema ousadia. Alguns anos mais tarde, entretanto, já na segunda metade da década de 1940, vários membros do CERJ, liderados por Sylvio Joaquim Mendes, emblemático escalador desta época, afrontam, pela primeira vez, a hegemonia técnica do CEB. Inicia-se uma disputa não declarada pelas montanhas consideradas, até então, impossíveis de serem conquistadas. O grande vencedor desta disputa é o montanhismo nacional, que se desenvolve enormemente.”
